segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A bordo do Prince William e Stavros S Niarchos

O postal diz assim:
Dear Chief Jaimie [assim mesmo, Jaimie]
Thank you to you and your wife for a wonderful evening. The food was one of the best [sublinhado no texto original] meals I have had in my life. Best of all it was a privilege to be in your home and to meet your family. Thank you for your generous hospitality. Kindes regards, Liz (nurse)

Tradução:
Querido Chefe "Jaimie",
Agradeço, a si e à sua esposa, o serão maravilhoso. A comida foi uma das melhores que comi em toda a minha vida. Mas melhor que tudo foi o privilégio de ter estado em vossa casa e ter conhecido a vossa família. Muito obrigado pela vossa hospitalidade tão generosa. As mais carinhosas saudações da Liz (enfermeira).

Na simplicidade quase telegráfica deste postal é possível identificar pelo menos três das características que encontramos sempre no Chefe Jaime e na sua companheira:
  • a hospitalidade e arte de bem receber
  • os dotes culinários
  • a intensidade das emoções e dos afectos despertados
Consultar aqui o site das Tall Ship Adventures.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Uma saudação aos Chefes

O sonho que nos levou ao cume do Quilimanjaro é da mesma essência que levou o Chefe Jaime e a Chefe Belmira a tanto lado, com tanta criança e jovem.
Uma das facetas do dom do Chefe Jaime é a capacidade que ele sempre teve - ainda tem - de tornar um pequeno acampamento, ali montado quase à saída da porta da casa dos jovens, sem passar sequer além da Ponta Furada, parecer uma empresa do tamanho da subida ao Kilimanjaro, tal a maneira como ele consegue despertar o entusiasmo e a imaginação das crianças e jovens.
Dois de nós pudemos já, em conjunto, participar em actividades com o Chefe Jaime e a Chefe Belmira. 
Num dia destes falaremos aqui de uma célebre caldeirada, comida à volta das ameias do castelo de Porto Pim, lá pelos meados dos anos 90, divertidamente regada... com água da chuva!... logo a seguir às mais convictas e tranquilizadoras previsões meteorológicas do Chefe Jaime, que, no "pequenino" erro humano que naquela altura tocou em vez ao Chefe, por isso mesmo, deixou uma bem-humorada memória de um momento de confraternização único.
Um abraço muito amigo ao Chefe Jaime! Um beijinho muito terno à Chefe Belmira!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Lições de Pedagogia do Chefe Jaime - 1

No dia 29 de Dezembro, deixei assim escrito no meu blogue "Psicologia, ensino e aprendizagem":

Com o Chefe Jaime, a gente sempre aprende sem se dar conta.Na maior parte das vezes, ao pé do Chefe Jaime, as coisas fazem-se, acontecem; habitualmente com prazer e alegria.
Com ele, balouçando na sua pequena chata à saída de Porto Pim, o mais desajeitado e desesperançado aprendiz de pescador, em menos de meia volta da hora, dobra-se sobre o bordo da pequena embarcação e olha avidamente lá para o fundo do mar, radiante da descoberta de dotes pessoais nunca imaginados. Nesta altura, de nariz quase a tocar a água salgada, límpida e suave de temperatura, procura-se já escolher este aqui, sim, aquele ali, não, tal é já o convencimento do poder sobre as águas e os peixes.
Não foi em vão que o Padre António Vieira pôs o Santo António a pregar aos peixes, estes estão na alma - ou nos genes, tanto faz - de qualquer jovem português... que caia nas mãos do Chefe Jaime, numa tarde de verão, ali p'rós lados de Porto Pim.
Vou falar mais vezes aqui do Chefe Jaime. A vida dele com jovens de tantas partes é um manancial de exemplos de boa psicologia e boa pedagogia.Por agora quero apenas deixar aqui registada uma pequena quadra que encontrei, hoje de manhã, na Biblioteca da Horta, num livrinho de José Machado de Serpa (1864-1945), A fala das nossas gentes.
É que ontem, dia de grande ventania, voltei à pontinha, bem lá à frente, "onde a terra acaba e o mar começa", do Monte da Guia. Na subida, sem abrandar a cadência da marcha, fiquei por momentos a olhar o Monte Queimado, que nunca subi, e dei conta de ser tomado pela curiosidade de escalar aquela pequena elevação, que me daria uma perspectiva sobre a cidade da Horta, que nunca tive antes. Depois, lá mesmo na pontinha do Monte da Guia, cuidei de ver bem onde punha os pés, tal a força do vento. Por vezes, dava um ou dois passos que eram o bastante para o vento desaparecer de todo.
Por isso, achei engraçado encontrar a seguinte passagem no livro que referi. A quadra está feita à medida do Chefe Jaime:
"Vento de entre os montes", isto é, de entre o Monte da Guia e o Monte Queimado do Faial - vento de refregas.
"Olho no mar e olho no vento,
É do mestre, lição de bom tento,
Porque assim manobra o barco,
Nunca seu barco vai p´ró charco".

P.S. - Passaram cerca de duas horas desde que escrevi este apontamento. O Chefe Jaime faz hoje anos! Acaba de me telefonar a dizê-lo e a convidar-me a jantar hoje em sua casa! Ele há mesmo coisas curiosas!...

Escuteiros fazem cruzeiro nas ilhas dos Açores

"Pelas 14:00 horas, do dia 10 de Abril de 2004, um grupo de escuteiros (10) pertencentes ao Agrupamento 1197 - CNE (Escuteiros Marítimos de Ponta Delgada) partiu, na embarcação Alabote (levando a reboque o semí rígido "Jacques Cousteau"), ao encontro do Veleiro, a fim de saudar o Capitão Bob e a sua tripulação. (...)"



"(...) Do Faial, terra de boa gente, nunca nos esqueceremos da hospitalidade sempre presente e amiga do Chefe Jaime (responsável pela organização no Faial), Chefe de entre os Chefes, amigo do seu amigo, anfitrião para grandes momentos."

Luís Filipe Machado


Ler aqui a notícia completa.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Reconhecimento de mérito

Em Maio de 1996, o agrupamento n.º 171 do Corpo Nacional de Escutas, das Angústias – Horta, nos Açores, escreveu assim no n.º 39 da sua folha de notícias, Ao redor da fogueira, logo a seguir a uma fotografia dele, fardado, olhando do jeito que se costuma explicar que é de quem olha para o futuro:
Não é possível dissociar a história deste Agrupamento da de um homem, que desde que há escuteiros na Ilha do Faial, lhes tem dedicado a sua vida.
Por isso, ao nos sentirmos de parabéns pelo nosso 33.º aniversário, não podemos de deixar de dar-lhe também parabéns pelos anos que dedicou a esta organização, sobretudo porque sabemos que ele acha que não terem sido em vão.
Chefe Jaime da Silva Alexandre, muito obrigado por podermos sempre contar consigo!
- Poderá também contar sempre connosco!
Em nome de todos os escuteiros e chefes do Agrup. 171.
Pirolito